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Amanha e dia de regressar...
As despedidas do pais serao feitas em Buenos Aires! Chegamos ca no Domingo ao inicio da manha e a sensacao que tenho e que, ate agora, ainda nao paramos!
Esta cidade nao tem fim! Impressiona bastante ver-la ao chegar de aviao mas impressiona mais ainda quando tentamos conhece-la e percebemos que isso nem num mes seria possivel!
Andamos tanto... Tanto... Taaaanto!!! Puffff
E o calor?! Tambem e tanto... Taaaanto... Tanto!!!
Mais uma vez, quando ca chegamos, surgiu a mesma sensacao que tive em cada sitio a que fomos chegando neste pais: isto em nada se parece com o que por ca vi!
Aqui temos uma verdadeira metropole! Muitas vezes pareceu que poderiamos estar numa qualquer cidade da Europa! A arquitectura e europeia, muito bonita e grandiosa embora por vezes nao esteja devidamente tratada ou preservada!
Sao os imensos jardins que se encontram em varios pontos da cidade onde se vem os portenhos a relaxar e mesmo de biquini a prepararem-se para o verao!
Todos os bairros tem imensas pracinhas, sempre cheias de esplanadas, onde se "devoram" litros de cerveja para combater o calor, sao tambem um ponto alto, sempre com muito bom ambiente!
A cidade tem muito movimento! Ainda nao conhecemos a vida nocturna, em principio sera hoje, mas durante o dia e impressionante a quantidade de pessoas que se movem por ca!
Em todo o lado por onde se anda encontra-se um carismatico cafe onde parece que regressamos ao passado!
Mas...
Parece haver muita pobreza! Em muitos cantos se encontram pessoas a dormir em cima de cartoes e onde quer que se veja lixo (nao ha caixotes do lixo, eles depositam-no no chao) se ve imensas pessoas a remexer nele! Impressionou-me bastante!
A poluicao e muita ca! A quantidade de carros e uma loucura, o que somado a idade dos mesmos (dios miooo), faz com a poluicao seja bastante incomodativa!
Bom, estou morta! Mas o blog no blogue nao podia ficar a faltar umas notas, ainda que fraquinhas, sobre a cidade!
Quanto ao resto, havera mais tempo para Buenos Aires no Porto! ;)
Ate breve.
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Relatos de uma viagem a Humahuaca
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Depois de uma rapida passagem por Salta, apenas por questoes logisticas, seguimos para um novo fim do mundo...
Perdida algures no meio dos Andes, junto a Bolivia, encontramos um pueblito pequeno, com casas de adobe e povo indigena, chamado Humahuaca. O caminho ate la e uma Quebrada (vale) com o mesmo nome do pueblo e patrimonio da Unesco. A Quebrada de Humahuaca e multicolor, as montanhas dos Andes ora sao verdes, ora vermelho vivo, ora amarelo ora castanho... Ou tudo junto! Uma beleza!
Nao chove por la... O leito do rio que acompanha toda a viagem e seco... Completamente seco. Por isso, nesta area da Argentina, abundam os cactos. Imensos cactos!
Estivemos por ali dois dias para relaxarmos um pouco e descansarmos o corpo e a mente. Depois pegamos nas mochilas e novamente as levamos para a estrada. Descemos a Quebrada para pararmos um pouco mais abaixo num novo pueblo: Purmamarca.
Este, mesmo depositado no sope de uma das montanhas dos Andes. Aqui o fundo do quadro eram precisamente as cores de ha pouco: Cierro de los siete colores.
Estas vilazinhas, onde encontramos os descendentes dos incas, estao perdidas no meio do nada. E incrivel como conseguem resistir tal qual os cactos resistem. "Somos cultura en un mundo globalizado" lia-se numa das paredes de Humahuaca.
Antes de deixar Purmamarca resolvemos ir conhecer tambem um mar de sal a perder de vista que havia la perto: Salinas Grandes. O que ha milhares de anos foi um mar e agora uma larga extensao de sal branco que ofusca o olhar e que queima a pele.
Bom, uma nova passagem rapida por Salta e siga para Buenos Aires...
Hoje o cla argentino reencontrou-se... :) E ca estamos novamente os quatro.
Agora resta-nos conhecer esta capital da America do Sul, que tanto parece ter da Europa, e assim regressarmos ao pequeno rectangulo.
Nota: Raios! Agora faltam todo o tipo de acentos.
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Depois de uma rapida passagem por Salta, apenas por questoes logisticas, seguimos para um novo fim do mundo...
Perdida algures no meio dos Andes, junto a Bolivia, encontramos um pueblito pequeno, com casas de adobe e povo indigena, chamado Humahuaca. O caminho ate la e uma Quebrada (vale) com o mesmo nome do pueblo e patrimonio da Unesco. A Quebrada de Humahuaca e multicolor, as montanhas dos Andes ora sao verdes, ora vermelho vivo, ora amarelo ora castanho... Ou tudo junto! Uma beleza!
Nao chove por la... O leito do rio que acompanha toda a viagem e seco... Completamente seco. Por isso, nesta area da Argentina, abundam os cactos. Imensos cactos!
Estivemos por ali dois dias para relaxarmos um pouco e descansarmos o corpo e a mente. Depois pegamos nas mochilas e novamente as levamos para a estrada. Descemos a Quebrada para pararmos um pouco mais abaixo num novo pueblo: Purmamarca.
Este, mesmo depositado no sope de uma das montanhas dos Andes. Aqui o fundo do quadro eram precisamente as cores de ha pouco: Cierro de los siete colores.
Estas vilazinhas, onde encontramos os descendentes dos incas, estao perdidas no meio do nada. E incrivel como conseguem resistir tal qual os cactos resistem. "Somos cultura en un mundo globalizado" lia-se numa das paredes de Humahuaca.
Antes de deixar Purmamarca resolvemos ir conhecer tambem um mar de sal a perder de vista que havia la perto: Salinas Grandes. O que ha milhares de anos foi um mar e agora uma larga extensao de sal branco que ofusca o olhar e que queima a pele.
Bom, uma nova passagem rapida por Salta e siga para Buenos Aires...
Hoje o cla argentino reencontrou-se... :) E ca estamos novamente os quatro.
Agora resta-nos conhecer esta capital da America do Sul, que tanto parece ter da Europa, e assim regressarmos ao pequeno rectangulo.
Nota: Raios! Agora faltam todo o tipo de acentos.
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terça-feira, 18 de novembro de 2008
Relatos de uma viagem ao Paraguai
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Com o objectivo de ir para Salta, partimos de Puerto Iguazu à 1:00h de autocarro ("colectivo"). Uma vez que a distância até Salta se assemelha a uma espécie de Porto-Paris decidimos parar em Posadas, capital da regiao Missiones. Porquê Posadas?? Porqui fica a 1/4 da distância de Salta, porque é cidade fronteiriça com o Paraguai, porque tem as ruínas jesuístas, mas principalmente porque nos apeteceu! Apeteceu!
Chegámos às 6.47h e seguimos rumo ao hostel, eu com um "morto" e a Brigite com quilos de sono nas respectivas mochilas. Despejámos as cargas e, por informaçao do livro-guia e do fulano do hostel, rumámos às ruínas jesuítas sitas em Trinidad, Paraguai. Antes deste périplo, tomámos um belo peq-almoço no centro de Posadas (no qual me viciei).
Encarnación, cidade fronteiriça com Argentina. Que pobreza! Que sujidade! Que insegurança! Que caos! Que medo! Tudo diferente, o Paraguai por esta amostra está a anos-luz da Argentina. Lá parámos na estaçao central e apanhámos o colectivo para as ruínas (de realçar nao existir qualquer indicaçao para as mesmas). Enquanto aguardámos que o colectivo arrancasse era o entra-e-sai de pessoas a tentarem vender um sem número de coisas (pao, sumos, águas, bolachas, chicletes, até algo que me pareceu um santinho da comunhao). Lá fomos nós, nao mais que a 5Km/h, para Trinidad a observar atentamente os "filmes" que nos rodeavam: 3crianças com um máximo de 7anos a conduzirem uma carroça em plena estrada...Após 42minutos chegámos, nao sem antes percorrer 705metros a pé. As ruínas sao bonitas, grandes, mas seriam bem mais interessantes se nos tivessem dado à entrada um folheto informativo com um enquadramento histórico. Passados 57minutos decidimos regressar à estrada e apanhar o colectivo rumo a Encarnacion. Esperámos cerca de uma hora, pfff! Nós, mais 3crianças e um personagem à cowboy mas com estilo paraguaio (sempre a bufar, já devia estar lá seguramente há mais 39minutos), é só imaginar...
Posto isto na alfândega, enquanto carimbávamos o passaporte, o motorista do colectivo "apeteceu-lhe" arrepiar caminho, como é habitual por estas paragens, e lá esperámos mais 47minutos pelo próximo. Enfim...
Depois de um passeio por Posadas, seguimos para o hostel descansar porque nos esperava um longa viagem no dia seguinte para Salta.
É já nessa viagem que escrevo este post ao mesmo tempo que a Bri está embuída no "Crime e Castigo" e os restantes passageiros vêem pela 3ªvez consecutiva o filme que passa na TV do colectivo.
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domingo, 16 de novembro de 2008
Relatos de uma viagem às cataratas
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Chegávamos a Puerto Iguazu certo?
E por lá ficámos dois dias... Chegámos por volta das 10h da manha! Que sensaçao estranha! Parecia que tinhamos chegado a um outro país!
A terra é vermelha... Completamente vermelha... O calor, abrasador!!!! Saídos do frio do sul directos para os suores do norte! As florestas densas... Mais pobre é certo, pelo menos assim aparenta!
A ida a Iguazu foi uma viagem unicamente às cataratas. Estas estabelecem a fronteira natural entre o Brasil e a Argentina e podem ser vistas de ambos os lados.
Assim, a nossa primeira abordagem foi pelo lado brasileiro, no Parque Natural Iguaçu, e foi um delírio. Pareceu-nos fantástico, mas 2 horas foram sufícientes para conhecermos essa perspectiva. Gostámos muito. Uma vez que ainda tínhamos algum tempo fomos dar uma volta a Foz do Iguaçu, a cidade brasileira fronteiriça. Bastante diferente de Puerto Iguazu, maior, mais cidade.
O dia seguinte foi passado inteirinho no lado Argentino, desta vez no Parque Natural Iguazu. Enquanto que do lado brasileiro a perspectiva de conjunto é maior, aqui na Argentina estamos "dentro" das Cataratas! É impressionante!
Tanto de um lado como do outro a Gardanta del Diablo é de cortar o fôlego!
Uma vez que somos turistas à maneira, na verdadeira acepçao da palavra, claro que até a real voltinha de barco até às quedas de água tivemos que dar!!! E é BRUTAAAAALLLLLLL!!!! Claro que os restantes turistas ficaram a conhecer o real uuuuhhhhhuuuuuu das powerpuffs!!!! :)
O mais difícil aqui foi tirar a máquina fotográfica das maos do Tiago que, talvez por defeito profissional, nao consegue ver uma tal quantidade de água sem se sentir deveras "emocionado"!
É de louvar a atitude de S. Pedro que nos proporcionou dois fabulosos dias de sol permitindo-nos assistir nao só aos enormes arco -iris, como também ao vôo das borboletas [com as mais lindas cores que já vi] e ainda ver os restantes animaizinhos rastejantes e outros de nariz pontiagudo [que suspeitamos serem papa-formigas]!
Enfim... Quem pedia fotos, há-de "arrepender-se" de o ter feito!
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Chegávamos a Puerto Iguazu certo?
E por lá ficámos dois dias... Chegámos por volta das 10h da manha! Que sensaçao estranha! Parecia que tinhamos chegado a um outro país!
A terra é vermelha... Completamente vermelha... O calor, abrasador!!!! Saídos do frio do sul directos para os suores do norte! As florestas densas... Mais pobre é certo, pelo menos assim aparenta!
A ida a Iguazu foi uma viagem unicamente às cataratas. Estas estabelecem a fronteira natural entre o Brasil e a Argentina e podem ser vistas de ambos os lados.
Assim, a nossa primeira abordagem foi pelo lado brasileiro, no Parque Natural Iguaçu, e foi um delírio. Pareceu-nos fantástico, mas 2 horas foram sufícientes para conhecermos essa perspectiva. Gostámos muito. Uma vez que ainda tínhamos algum tempo fomos dar uma volta a Foz do Iguaçu, a cidade brasileira fronteiriça. Bastante diferente de Puerto Iguazu, maior, mais cidade.
O dia seguinte foi passado inteirinho no lado Argentino, desta vez no Parque Natural Iguazu. Enquanto que do lado brasileiro a perspectiva de conjunto é maior, aqui na Argentina estamos "dentro" das Cataratas! É impressionante!
Tanto de um lado como do outro a Gardanta del Diablo é de cortar o fôlego!
Uma vez que somos turistas à maneira, na verdadeira acepçao da palavra, claro que até a real voltinha de barco até às quedas de água tivemos que dar!!! E é BRUTAAAAALLLLLLL!!!! Claro que os restantes turistas ficaram a conhecer o real uuuuhhhhhuuuuuu das powerpuffs!!!! :)
O mais difícil aqui foi tirar a máquina fotográfica das maos do Tiago que, talvez por defeito profissional, nao consegue ver uma tal quantidade de água sem se sentir deveras "emocionado"!
É de louvar a atitude de S. Pedro que nos proporcionou dois fabulosos dias de sol permitindo-nos assistir nao só aos enormes arco -iris, como também ao vôo das borboletas [com as mais lindas cores que já vi] e ainda ver os restantes animaizinhos rastejantes e outros de nariz pontiagudo [que suspeitamos serem papa-formigas]!
Enfim... Quem pedia fotos, há-de "arrepender-se" de o ter feito!
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Relatos de uma viagem às montanhas
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Pois é... Viagens dentro de viagens dentro da viagem! Cada um vai tendo as suas, dentro das que fazemos juntos, dentro da mäe viagem a este dispar país!
Lá fomos a El Chalten. Mais uma vez extensöes infinitas de terra inabitada e incultivada täo característica do sul do país.
Alugamos um carro, um Volkswagen Gol, uma pequena latinha de fósforos, e pusemos pés a caminho para alegria do Tó que finalmente conduziu em terra batida argentina.
Ao longe vimos um vulto na estrada... Era um Guanaco [um animal típico por estes lados que se assemelha a um lama] tranquilamente a atravessar!
Uns quantos kilometros mais e o carro à nossa frente pára. Desta vez três cavalos a atravessar a estrada que começam a galopar mal saem da estrada! Foi bonito...
O Lago Argentino é imenso! Parece que por onde quer que andemos o estamos a ver, sempre belo!
Mais uns quantos kilometros e começa a sentir-se tanto, tanto vento!! O carro, a nossa pequena caixa de fósforos, fugia e o vento entrava pelas janelas, mesmo fechadas! Tivemos de parar para sair do carro e confirmar... O vento era mesmo impressionante!!!
Aí, já se via, ao longe, outro mega glaciar.
Chegamos a El Chalten, uma cidade junto do Fitz Roy, uma cadeia de montanhas no Parque Nacional dos Glaciares.
A cidade parece existir para o turista ver... Muito bonitinha, parece uma pequena [bem pequena] cidade encantada mas dá ideia que se o Fitz Roy näo estivesse ali ela também näo estaria.
Ventaaaava... De loucos...
Perguntámos no posto de turismo qual a caminhada a fazer e optamos pela mais curta [duas horas para ir e duas horas para vir] a caminhar pelo Fitz Roy.
Foi bom mas apercebemo-nos que o que devíamos ter feito era pernoitar uma noite lá para aroveitarmos melhor as montanhas mas... Lá tivemos que voltar.
Também parecia que o tempo nos mandava embora já que mal chegámos ao miradouro de destino começou a chuviscar e foi aumentando de intensidade enquanto descíamos.
Quando chegámos à cidade ja chovia bem forte. Parecia uma cidade fantasma... Nem vivalma na rua.
O clima no sul é assim logo nos avisaram. Ora faz sol, ora no minuto seguinte chove, para logo depois fazer novamente sol! Nós temos tido uma sorte inacreditável com o tempo! Sempre que é importante, está bom tempo!
Lá voltamos para El Calafate, para a bela janela com vista para o Lago [cá está ele outra vez]. Vou ter saudades desta janela e deste lago.
Dormimos para acordar para uma viagem de aviäo, desta vez para destinos diferentes. A Dulce e o Tó rumaram directamente a Salta no Noroeste, eu e o Tiago rumámos a Buenos Aires para daí apanharmos um autocarro para as Cataratas de Iguazu [mais umas 18 horinhas, mais uma viagem] no Nordeste.
Despois de dormir a noite numa semi-cama, resolvi escrever o post!
Estávamos quase a chegar...
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Pois é... Viagens dentro de viagens dentro da viagem! Cada um vai tendo as suas, dentro das que fazemos juntos, dentro da mäe viagem a este dispar país!
Lá fomos a El Chalten. Mais uma vez extensöes infinitas de terra inabitada e incultivada täo característica do sul do país.
Alugamos um carro, um Volkswagen Gol, uma pequena latinha de fósforos, e pusemos pés a caminho para alegria do Tó que finalmente conduziu em terra batida argentina.
Ao longe vimos um vulto na estrada... Era um Guanaco [um animal típico por estes lados que se assemelha a um lama] tranquilamente a atravessar!
Uns quantos kilometros mais e o carro à nossa frente pára. Desta vez três cavalos a atravessar a estrada que começam a galopar mal saem da estrada! Foi bonito...
O Lago Argentino é imenso! Parece que por onde quer que andemos o estamos a ver, sempre belo!
Mais uns quantos kilometros e começa a sentir-se tanto, tanto vento!! O carro, a nossa pequena caixa de fósforos, fugia e o vento entrava pelas janelas, mesmo fechadas! Tivemos de parar para sair do carro e confirmar... O vento era mesmo impressionante!!!
Aí, já se via, ao longe, outro mega glaciar.
Chegamos a El Chalten, uma cidade junto do Fitz Roy, uma cadeia de montanhas no Parque Nacional dos Glaciares.
A cidade parece existir para o turista ver... Muito bonitinha, parece uma pequena [bem pequena] cidade encantada mas dá ideia que se o Fitz Roy näo estivesse ali ela também näo estaria.
Ventaaaava... De loucos...
Perguntámos no posto de turismo qual a caminhada a fazer e optamos pela mais curta [duas horas para ir e duas horas para vir] a caminhar pelo Fitz Roy.
Foi bom mas apercebemo-nos que o que devíamos ter feito era pernoitar uma noite lá para aroveitarmos melhor as montanhas mas... Lá tivemos que voltar.
Também parecia que o tempo nos mandava embora já que mal chegámos ao miradouro de destino começou a chuviscar e foi aumentando de intensidade enquanto descíamos.
Quando chegámos à cidade ja chovia bem forte. Parecia uma cidade fantasma... Nem vivalma na rua.
O clima no sul é assim logo nos avisaram. Ora faz sol, ora no minuto seguinte chove, para logo depois fazer novamente sol! Nós temos tido uma sorte inacreditável com o tempo! Sempre que é importante, está bom tempo!
Lá voltamos para El Calafate, para a bela janela com vista para o Lago [cá está ele outra vez]. Vou ter saudades desta janela e deste lago.
Dormimos para acordar para uma viagem de aviäo, desta vez para destinos diferentes. A Dulce e o Tó rumaram directamente a Salta no Noroeste, eu e o Tiago rumámos a Buenos Aires para daí apanharmos um autocarro para as Cataratas de Iguazu [mais umas 18 horinhas, mais uma viagem] no Nordeste.
Despois de dormir a noite numa semi-cama, resolvi escrever o post!
Estávamos quase a chegar...
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terça-feira, 11 de novembro de 2008
Relatos de uma viagem a um glaciar
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"Sometimes there's so much beauty in the world I feel like I can't take it, like my heart's going to cave in."in American Beauty
[Lembrei-me algumas vezes desta frase hoje!]
Estamos em El Calafate. Um pouco acima de Ushuaia...
Ainda em Ushuaia, na última noite, jantámos num restaurante bem pequeno e bem agradável onde fomos atendidos por um personagem super engraçado que, entre outras coisas, nos disse que falar português era bem fácil! Era só falar pequenino: "cafésinho", "guardanapinho"... :)
Estivemos a fazer horas de conversa, num bar Irlandês, com um casal espanhol que encontramos por cá e partimos do fim do mundo às 5horas da manha.
Para sair de Ushuaia de carro temos que passar pelo Chile. O sistema é surreal, demorado e desprovido de qualquer sentido!
Sair do autocarro e carimbar o passaporte para sair da Argentina e [para quê ter as duas alfândegas juntas?!?! nada disso!] há que andar mais uns 20 km para entrar no Chile e novamente sair do autocarro para carimbar a entrada no Chile...
E vao mais umas horas e... nova alfândega... Sair do autocarro para sair do Chile... Entrar no autocarro... Mais uns 10 min de autocarro e... Sair para carimbar o passaporte e entrar na Argentina!!!
Ah! Tudo isto e, ainda por cima, nao podemos entrar no Chile com fruta ou queijos ou carnes frescas ou... sei lá o quê!!! Toca a oferecer toda a fruta e queijo que tinhamos comprado propositadamente para a viagem há umas horas atrás!!!
Puff!
Ainda em Ushuaia, na última noite, jantámos num restaurante bem pequeno e bem agradável onde fomos atendidos por um personagem super engraçado que, entre outras coisas, nos disse que falar português era bem fácil! Era só falar pequenino: "cafésinho", "guardanapinho"... :)
Estivemos a fazer horas de conversa, num bar Irlandês, com um casal espanhol que encontramos por cá e partimos do fim do mundo às 5horas da manha.
Para sair de Ushuaia de carro temos que passar pelo Chile. O sistema é surreal, demorado e desprovido de qualquer sentido!
Sair do autocarro e carimbar o passaporte para sair da Argentina e [para quê ter as duas alfândegas juntas?!?! nada disso!] há que andar mais uns 20 km para entrar no Chile e novamente sair do autocarro para carimbar a entrada no Chile...
E vao mais umas horas e... nova alfândega... Sair do autocarro para sair do Chile... Entrar no autocarro... Mais uns 10 min de autocarro e... Sair para carimbar o passaporte e entrar na Argentina!!!
Ah! Tudo isto e, ainda por cima, nao podemos entrar no Chile com fruta ou queijos ou carnes frescas ou... sei lá o quê!!! Toca a oferecer toda a fruta e queijo que tinhamos comprado propositadamente para a viagem há umas horas atrás!!!
Puff!
Kilometros e kilometros e kilometros intermináveis de paisagens sem nada ver... Apenas imensas planícies com mega montanhas atrás e de vez enquando lá se viam umas vaquinhas e umas ovelhas que pertenciam sabe-se lá a quem!
É incrível a quantidade de espaço "desaproveitado" que tem este país!
Hoje visitámos um dos locais mais incríveis que a natureza permite que exista: O Glaciar Perito Moreno!
Uma imensa [a perder de vista] faixa de gelo maciço com 80 metros de altura de um azul impressionante! Tudo isto rodeado de montanhas com cumes cobertos de neve, com sopés repletos de árvores fantásticamente verdes e pelo imenso Lago Argentino! É incrível a fusao de paisagens com as quais nos deparamos! É lindo! Absolutamente de tirar o fôlego! Se tudo isto nao for sufíciente para o fazer, o frio com certeza o consegue! :)
O Hostel onde estamos é muito agradável! Tem uma salinha central onde se almoça e janta sempre com uma musiquinha agradável e cheia de gente! Mega janela central com vista para o Largo Argentino!
Tudo aqui é imensamente grande! Resolvemos comprar uma viagem de aviao para diminuir as distâncias que se tornavam impossíveis de ultrapassar!
Amanha ainda dormimos aqui! Vamos alugar um carro para ir a El Chaten porque acabamos de saber que já nao teremos lugar na camioneta para o fazermos!
Dá vontade de partilhar isto com as pessoas aí "na terra" lol! É muito difícil transmitir tudo! Mesmo as fotos dificilmente serao fieis a tudo isto que se vê por cá!!!
As fotos... Terao de aguardar e contentarem-se com palavras já que o cabo para transferir as fotos para o pc ficou pousado em cima da prateleira dos cd's! :)
Voltaremos a dar notícias...
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Uma imensa [a perder de vista] faixa de gelo maciço com 80 metros de altura de um azul impressionante! Tudo isto rodeado de montanhas com cumes cobertos de neve, com sopés repletos de árvores fantásticamente verdes e pelo imenso Lago Argentino! É incrível a fusao de paisagens com as quais nos deparamos! É lindo! Absolutamente de tirar o fôlego! Se tudo isto nao for sufíciente para o fazer, o frio com certeza o consegue! :)
O Hostel onde estamos é muito agradável! Tem uma salinha central onde se almoça e janta sempre com uma musiquinha agradável e cheia de gente! Mega janela central com vista para o Largo Argentino!
Tudo aqui é imensamente grande! Resolvemos comprar uma viagem de aviao para diminuir as distâncias que se tornavam impossíveis de ultrapassar!
Amanha ainda dormimos aqui! Vamos alugar um carro para ir a El Chaten porque acabamos de saber que já nao teremos lugar na camioneta para o fazermos!
Dá vontade de partilhar isto com as pessoas aí "na terra" lol! É muito difícil transmitir tudo! Mesmo as fotos dificilmente serao fieis a tudo isto que se vê por cá!!!
As fotos... Terao de aguardar e contentarem-se com palavras já que o cabo para transferir as fotos para o pc ficou pousado em cima da prateleira dos cd's! :)
Voltaremos a dar notícias...
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domingo, 9 de novembro de 2008
Relatos de uma viagem ao Fim do Mundo
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Saímos do porto dia 6 pelas 22h03m em direcçao ao aeroporto de Lisboa conduzidos pelo Mojo Jojo Helder [o teu bookmark está a ser trabalhado]!
A viagem foi longa e bastante penosa!
Atingímos o fim do mundo dia 8, às 9h04m argentinas [12h portuguesas]! Feitas as contas, foram 38h, muitas das quais em esperas intermináveis dentro de aeroportos!
Humores: facilmente se conseguem adivinhar a magnífica disposiçao que por vezes se fez sentir! ;)
A viagem para Ushuaia fizemo-la a dormir, acordando a sobrevoar a cidade para vê-la coberta de neve, resultado do nevao do dia anterior.
Estavámos "destruidínhos" pelas horas de viagem mas este cenário foi revitalizador.
O dia foi passado a visitar as belezas naturais da regiao.
Logo de manha, um passeio de barco pelo Beagle Channel para ouvirmos os bons dias dos leoes marinhos [que a 47,5 m de distância já nos presenteavam com o seu odor natural] e de muitos pássaros anualmente monogâmicos, sempre acompanhados da magnífica paisagem.
Oferta da casa: cerveja artesanal à descriçao!! Grande recepçao matinal à Argentina!
É particularmente bonito estar no canal, rodeados de água com as montanhas verdes e os cumes conbertos de nevo como cenário de fundo. Digno de Registo!
Durante a tarde e depois de um merecido banho rápido no hostel, passeámos pelo Parque Natural da Terra do Fogo acompanhados de um simpático taxista.
Carimbámos, para posteridade, o passaporte com o carimbo do fim do mundo e, como brinde, recebemos mais uma garrafa de cerveja de Ushuaia.
No parque natural é de realçal a obra dos castores: as castoreiras. A espécie foi trazida para cá em meados do século XX e deixam MESMO a sua marca nas redondezas [há fotos a registá-lo]
Refeiçoes: poucas! E para já nada que valha a pena referir! Excepçao feita aos croissants tipo francês do hostel.
A cidade é muito "riquinha", ainda pequena... Nos últimos 10 anos tem vindo a ser visitada por mais turístas e aumentado bastante mas preservando o seu encanto.
As pessoas sao simpatiquíssimas em todo o lado, muito prestáveis e sempre prontos a ajudar! [enquanto escrevíamos o post num café, encontrámos duas simpáticas lisboetas]
Hoje o dia vai ser passado a passear pela cidade, ver o Museu do Presídeo e uma viagem no "El tren del Fin de Mundo".
Partiremos para mais uma dura viagem de 18 horas para El Calafate às 5h da manha [que medo!!!! :)]
Beijos e abraços do fim do mundo da Chouras Team! :)
Nota: o raio dos teclados nao têm til!
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Saímos do porto dia 6 pelas 22h03m em direcçao ao aeroporto de Lisboa conduzidos pelo Mojo Jojo Helder [o teu bookmark está a ser trabalhado]!
A viagem foi longa e bastante penosa!
Atingímos o fim do mundo dia 8, às 9h04m argentinas [12h portuguesas]! Feitas as contas, foram 38h, muitas das quais em esperas intermináveis dentro de aeroportos!
Humores: facilmente se conseguem adivinhar a magnífica disposiçao que por vezes se fez sentir! ;)
A viagem para Ushuaia fizemo-la a dormir, acordando a sobrevoar a cidade para vê-la coberta de neve, resultado do nevao do dia anterior.
Estavámos "destruidínhos" pelas horas de viagem mas este cenário foi revitalizador.
O dia foi passado a visitar as belezas naturais da regiao.
Logo de manha, um passeio de barco pelo Beagle Channel para ouvirmos os bons dias dos leoes marinhos [que a 47,5 m de distância já nos presenteavam com o seu odor natural] e de muitos pássaros anualmente monogâmicos, sempre acompanhados da magnífica paisagem.
Oferta da casa: cerveja artesanal à descriçao!! Grande recepçao matinal à Argentina!
É particularmente bonito estar no canal, rodeados de água com as montanhas verdes e os cumes conbertos de nevo como cenário de fundo. Digno de Registo!
Durante a tarde e depois de um merecido banho rápido no hostel, passeámos pelo Parque Natural da Terra do Fogo acompanhados de um simpático taxista.
Carimbámos, para posteridade, o passaporte com o carimbo do fim do mundo e, como brinde, recebemos mais uma garrafa de cerveja de Ushuaia.
No parque natural é de realçal a obra dos castores: as castoreiras. A espécie foi trazida para cá em meados do século XX e deixam MESMO a sua marca nas redondezas [há fotos a registá-lo]
Refeiçoes: poucas! E para já nada que valha a pena referir! Excepçao feita aos croissants tipo francês do hostel.
A cidade é muito "riquinha", ainda pequena... Nos últimos 10 anos tem vindo a ser visitada por mais turístas e aumentado bastante mas preservando o seu encanto.
As pessoas sao simpatiquíssimas em todo o lado, muito prestáveis e sempre prontos a ajudar! [enquanto escrevíamos o post num café, encontrámos duas simpáticas lisboetas]
Hoje o dia vai ser passado a passear pela cidade, ver o Museu do Presídeo e uma viagem no "El tren del Fin de Mundo".
Partiremos para mais uma dura viagem de 18 horas para El Calafate às 5h da manha [que medo!!!! :)]
Beijos e abraços do fim do mundo da Chouras Team! :)
Nota: o raio dos teclados nao têm til!
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
Esquecimentos a evitar
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Terça-feira, 4 de Novembro!
Parece que o tempo, que voou até esta semana, agora se arrasta interminavelmente num rodopio de tarefas a terminar e esquecimentos a evitar.
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Terça-feira, 4 de Novembro!
Parece que o tempo, que voou até esta semana, agora se arrasta interminavelmente num rodopio de tarefas a terminar e esquecimentos a evitar.
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